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João Azevêdo é acionado judicialmente pelo MPE-PB e pela Coligação Coragem para Mudar, de Pedro Cunha Lima

Cinco ações de investigação judicial (Aijes) foram ajuizadas contra o governador reeleito João Azevêdo (PSB) no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PB). Quatro delas por parte da coligação do ex-candidato e adversário de João, Pedro Cunha Lima (PSDB), logo depois da diplomação realizada nesta segunda-feira (19). A outra, pelo Ministério Público Eleitoral da Paraíba (MPE-PB).

Tanto o MPE quanto a coligação Coragem para Mudar, formada pela Federação do PSDB/CIDADANIA, pelo UNIÃO, PMB, PSC, PTB e PROS), acusam João Azevêdo de abuso de poder político e econômico pelo suposto uso da máquina pública em favorecimento próprio por meio dos projetos Opera Paraíba, Tá na Mesa e Travessias Urbanas.  O acusam ainda de ter concedido benefícios a servidores em período vedado pela legislação eleitoral.

Ainda em período, de acordo com o MPE, o governo fez publicidade do Opera Paraíba, tirando proveito eleitoral disso. No que diz respeito ao Programa Tá na Mesa, que fornece almoço a R$ 1 real, o governo de João Azevêdo teria dobrado a distribuição das refeições em 2022 na comparação com 2021, além de promover sua campanha nos três meses que antecederam as eleições nas tampas das quentinhas.

A coligação Coragem para Mudar também questionou o que chama de uso eleitoreiro dos programas Travessias Urbanas, lançado em novembro de 2021 com o objetivo de restaurar a malha viária do estado e fazer o asfaltamento de em diversos municípios, Tá na Mesa. A acusação é de que o governador não teria respeitado critérios sociais na escolha dos restaurantes conveniados e ainda teria dispensado licitação para contratá-los.

Na Aije, a Coligação de Pedro Cunha Lima também questiona benefícios concedidos nas áreas da Educação e Segurança. Especialmente no que diz respeito à Segurança, João Azevêdo é acusado de aprovar o Plano de Cargos Carreira e Remuneração das categorias relacionadas por meio de Medida Provisória e de intensificar promoções de militares.

O governador ainda não se pronunciou sobre os casos.