MPPB adere à campanha dos 16 dias de ativismo pelo fim da violência contra mulheres
O Ministério Público da Paraíba aderiu à campanha mundial “16 dias de ativismo pelo fim da violência contra mulheres e meninas”, que teve início na sexta-feira (25 de novembro), Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres, e vai até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos. Nas redes digitais da instituição, integrantes do órgão ministerial se posicionam contra o machismo, pela igualdade de gênero e alertam para o perigo da naturalização da discriminação e do preconceito.
A campanha no âmbito do MPPB está sendo conduzida pelo Núcleo de Gênero, Diversidade e Igualdade Racial – Gedir, com o objetivo de suscitar a reflexão sobre a defesa dos direitos das mulheres para uma sociedade mais justa. A coordenadora do Gedir, Liana Espínola de Carvalho, destacou o papel do Ministério da Paraíba como guardião da Constituição Federal, das leis infraconstitucionais e dos tratados e convenções internacionais aprovadas pelo Congresso Nacional que ratificam a igualdade entre homens e mulheres como premissa fundamental para o fim da violência de gênero.
Nos próximos 16 dias, serão divulgados nas redes digitais do MPPB (site e no perfil @mppboficial das redes sociais Instagram, Facebook e Twitter) mensagens individuais de integrantes do Ministério Público, a fim de lembrar à sociedade a importância da luta contra a violência. Na primeira postagem, as mensagens são das promotoras de Justiça Liana Carvalho, Juliana Couto, Fernanda Pettersen, Fabiana Lobo, Anita Bethânia, Miriam Vasconcelos e Luciara Moura, que dão motivos pelos quais todos e todas devem se engajar na luta das mulheres.
A campanha ainda conta com a participação das membras do MPPB Cristiana Vasconcellos, Soraya Nóbrega, Rosane Araújo, Dulcerita Alves, Ismânia Pessoa, Artemise Leal, Jamille Lemos, Fabia Dantas, Ana Carolina Ramalho, Vastí Clea Lopes e Janete Ismael; e das servidoras da instituição, Silvana Nepomuceno, Gláubia Gomes e Andréa Batista, que aceitaram o convite do Gedir para integrar a ação de conscientização.
As integrantes do MPPB defendem o direito à dignidade e o fim de toda forma de assédio, a importância do reconhecimento ao machismo como um condutor da violência, da denúncia das vítimas e da ocupação dos espaços de poder por mulheres. As mensagens também alertam para o perigo da naturalização da desigualdade; refletem sobre o quão difícil ainda é ser mulher, apesar dos avanços; e destacam o papel do MPPB no enfrentamento do problema; na proteção às vítimas e na responsabilização dos agressores.