Discurso político:Queiroga ironiza passaporte da vacina, mas ameniza críticas a Cícero Lucena, defensor da exigência
Durante entrevista coletiva na manhã deste sábado (15), o ministro da saúde, o paraibano Marcelo Queiroga disse que o passaporte da vacina foi uma medida desmoralizada e que não atende às necessidades do país, tendo em vista o grande número de vacinados no Brasil.
“Foram desmoralizados nos cruzeiros, passaporte da discórdia”, declarou.
No entanto, ao ser questionado sobre o posicionamento do prefeito Cicero Lucena que exige o passaporte em João Pessoa, Queiroga voltou atrás nas críticas e afirmou: “Há divergências entre os agentes políticos”, e continuou dizendo que o passaporte não cumpriria sua função pois a maioria dos brasileiros optou por se vacinar.
“Onde temos uma população amplamente vacinada, esses passaportes não cumprem sua função. O Brasil vai bem na campanha de vacinação, não é necessário”, enfatizou.
O ministro ainda continuou amenizando o discurso ao afirmar que o prefeito Cícero Lucena estaria preocupado com a população, e usando a medida como forma de estimular a vacinação. “O prefeito Cicero não faz para prejudicar as pessoas, faz como medida indutora”, concluiu.
Já o prefeito Cícero Lucena disse não ter se sentido incomodado com as críticas ao passaporte da Vacina. “É um entendimento dele, não vejo de forma negativa. Aqui vamos continuar exigindo pois a meta é vacinar o maior número de pessoas”, disse.