Covid-19

MS recomenda: vacina deve ser tomada mesmo fora do prazo. Mais de 416 mil pessoas não receberam 2ª dose

 

Atualmente, as vacinas disponíveis no Brasil precisam de duas doses para garantir a proteção alcançada nos testes clínicos. A CoronaVac, vacina do Instituto Butantan, deve ser aplicada com um intervalo de até quatro semanas entre as doses. Já a de Oxford-AstraZeneca, produzida pela Fiocruz, permite um intervalo maior, de 12 semanas.No entanto, 1,5 milhão de brasileiros não compareceram para tomar a última injeção da CoronaVac no prazo estipulado até o dia 13 de abril. O levantamento é do Ministério da Saúde. Também aumentou o número de pessoas que precisam tomar a segunda dose mas não encontram o imunizante que está em falta em diversos municípios brasileiros.Inicialmente, a recomendação do Ministério da Saúde era que estados e municípios armazenassem o volume destinado à segunda dose. Mas, no início de março, quando a entrega de vacinas pelo Instituto Butantan se tornou mais regular, a pasta mudou de estratégia e passou a recomendar o uso de todas as vacinas recebidas, sem a necessidade de guardar para aplicação da segunda dose.

Diante do atraso do recebimento de ingrediente farmacêutico ativo (IFA) da China para a produção de novas doses, o novo protocolo começa a causar problemas. Na segunda-feira (26), o ministro Marcelo Queiroga admitiu a escassez da CoronaVac para a segunda aplicação, e pediu que estados e municípios guardem parte dos lotes da vacina.

“Cerca de um mês atrás se liberou as segundas doses para que se aplicassem e agora, em face de retardo de insumo vindo da China para o Butantan, há uma dificuldade com essa segunda dose”, admitiu Queiroga durante audiência pública da Comissão Temporária da Covid, no Senado.

De acordo com a pasta, atualmente, há três grupos prioritários pendentes da segunda aplicação da CoronaVaca: 3% dos trabalhadores da saúde, 6,2% das forças de segurança, salvamento e Forças Armadas e 1,9% dos idosos entre 60 e 64 anos.  totalizando 416.507 de pessoas. “A previsão de envio da segunda dose para esses grupos é para a primeira semana de maio, cumprindo o ciclo vacinal no tempo adequado”, afirmou o ministro.

 

 

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