Vacina contra a Covid-19. Já tem dia D e hora H para todo o país. São Paulo sai na frente

17 de janeiro, 15h30. Esses foram o dia D e a hora H da primeira vacinada no Brasil contra a Covid-19, não pelo Ministério da Saúde (MS), mas pelo governo de São Paulo. Mônica Calazans, enfermeira de 54 anos, recebeu a primeira dose da Coronavac, desenvolvida pela chinesa Sinovac e produzida pelo Instituto Butantan, no Centro de Convenções do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, na capital paulista. Em até 28 dias, Mônica vai tomar a segunda dose da vacina.

São Paulo saiu na frente do MS e de todo o resto do país. Logo após a aprovação do uso emergencial da vacina pela Agência Nacional da Vigilância Sanitaria (Anvisa), o  governador João Dória anunciou para esta segunda-feira (18) o começo da vacinação naquele Estado. Criticado pelo ministro Eduardo Pazuello,  que o acusou de fazer uso político da vacina, Dória rebateu com outra crítica: “quer sirva de lição aos que flertam com a morte e com o autoritarismo”, disse.

Em coletiva à imprensa e ao lado do presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, Dória comemorou a vitória da ciência e anunciou que São Paulo conta com 6 milhões de doses das quais 4,5 milhões vão ser  encaminhadas ao governo federal para a distribuição no país. Covas também festejou e lembrou que o papel da medicina é “mitigar qualquer agravo à saúde no primeiro momento”.

Ao fim da coletiva, Dória assegurou: “hoje é o dia V, o dia da verdade, o dia vacina, o dia da vitória, o dia da vida”.

Campanha nacional de vacinação 

Também em coletiva à imprensa, logo após a aprovação do uso emergencial da  coronavac pela Anvisa, o ministro Eduardo Pazuello anunciou o início do Plano Nacional de imunização para quarta-feira (11), às 10h. Pazuello garantiu ainda que já nesta segunda, a partir das 7h, o MS começa a distribuição para os Estados.

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