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Três vereadores pessoenses votaram contra próprio reajuste. Um outro tentou, mas foi impedido

Dos projetos votados hoje na Câmara de Vereadores de João Pessoa, dois tratavam de reajustes. Um deles sugeria aumento de 3,1% para os servidores da casa. O percentual levou em conta a inflação do período. Marcos Henriques(PT) defendeu o aumento e o pagamento retroativo da categoria que tem março como a data base. “Eu sou contra o achatamento salarial dos trabalhadoes”, disse ele. Mas esse projeto não passou.

Um outro projeto, esse polêmico, tratou do reajuste do Legislativo – com repercussão direta no Executivo – da capital paraibana. Esse, sim, foi aprovado e a toque de caixa em sessão remota neta quarta-feira (30). Por maioria, vereadores aumentaram os próprios salários e os do prefeito, vice-prefeito, procurador-geral e secretários municipais.

Quem votou contra?

Os parlamentares Thiago Lucena (PRTB), Milanez Neto (PV) e Marcos Henriques disseram não ao reajuste. “Aumento inoportuno”, lembrou o petista. Damásio Franca (PP) tentou votar contra, mas foi impedido por João Corujinha, presidente da Casa e do mesmo partido de Damásio. Corujinha argumentou que a votação estava encerrada. Detalhe: o projeto ficou em votação por menos de um minuto.

Com o reajuste aprovado, os salários vão ser reajustados em 26,6%. Em 2022, um verador vai ganhar R$ 3.991,50 a mais que em 2020. O presidente da Câmara vai ter subsídio maior que o do governador do Estado.