Romero Rodrigues restringe capacidade de eventos em CG para 100 pessoas
A Prefeitura Municipal de Campina Grande voltou a restringir os eventos na cidade a públicos de, no máximo, 100 pessoas. A decisão atende a uma recomendação do Ministério Público da Paraíba, do Ministério Público Federal e do Ministério Público do Trabalho.
Na semana passada, a Secretaria Municipal de Saúde havia estabelecido esta regra para a realização de shows, mas com base em um estudo técnico, havia autorizado a realização de eventos sociais como casamentos e formaturas com até 300 pessoas.
“Inicialmente, havíamos liberado públicos até 300 pessoas para eventos sociais por entendermos que festas de casamento e formatura são mais passíveis de cumprir as exigências do que os shows. Mas, em conversa com o prefeito Romero Rodrigues, decidimos acatar a orientação dos MPs porque desde o início da pandemia temos tido um ótimo diálogo com esses órgãos de controle e entendemos que a recomendação é razoável”, explicou o Secretário de Saúde, Filipe Reul.
Desta forma, todos os eventos realizados a partir de agora só podem ter presença de público máximo de 100 participantes. Além disso, segue vigente a exigência de apresentação de um plano de contingência do evento junto à Gerência de Vigilância Sanitária – Gevisa.
Atualmente, existem apenas dois eventos protocolados na Gevisa de Campina Grande, e ambos com público inferior a 100 pessoas. Uma dúvida recorrente dos promotores de eventos é se as pessoas que trabalham nos eventos se encaixam nesse limite. “Neste caso, os trabalhadores não são contabilizados. Esse limite diz respeito aos participantes e convidados, ou seja, ao público. Mas, lembrando que vamos seguir com as fiscalizações da Gevisa em todos os eventos”, finalizou Reul.
Campina Grande registra 13.649 casos de Covid-19, com 408 óbitos. Atualmente, a taxa de ocupação de leitos para tratamento da doença está em 57%.
Na semana passada, a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) destinada para o tratamento de pacientes com Covid-19 do Hospital de Clínicas, em Campina Grande ficou completamente lotada. A informação foi confirmada pela Secretaria de Estado da Saúde (SES).
Ao todo, o hospital dispõe de 70 leitos. Pelo menos 40 deles são de enfermaria, que tem uma ocupação de 45%, com 18 pacientes internados.
Conforme a SES, o hospital começou a atender pacientes com a doença no início de julho deste ano, quando contava com 7 leitos de UTI. Até esta sexta, a capacidade da unidade de terapia intensiva passou para 30.