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R$ 6,4 milhões foram gastos até agora por candidatos à prefeitura de João Pessoa

 

A campanha eleitoral 2020 começou oficialmente em 27 de setembro. De lá até o dia 20 deste mês, os 14 candidatos à prefeitura de João Pessoa receberam até aqui R$ 6,94 milhões. Gastaram R$ 6,43 milhões. Os valores são resultado dos recursos em dinheiro arrecadados e usados no período.

A primeira prestação de contas oficial dos prefeitáveis na capital aponta, no entanto, diferenças entre valores declarados à Justiça Eleitoral e ao Divulgacand. E não é qualquer distorção: a discrepância chega a R$ 3,9 milhões de reais. Neste último, o valor declarado das despesas é de R$ 10,86 milhões. Já na prestação de contas, o total de recursos recebidos é de R$ 6,94 milhões.

Quem mais recebeu recursos de acordo com a prestação de contas à justiça eleitoral?

Quem mais recebeu recursos foi o candidato tucano, Ruy Carneiro (PSDB): R$ 1,18 milhão. Depois, Edilma Freire (PV): R$ 1,16 milhão. João Almeida (Solidariedade) é o terceiro mais ‘rico’: R$ 1 milhão.

Quem mais gastou?

No topo da lista dos que mais gastaram recursos de campanha está Cícero Lucena (Progressistas): R$ 1,5 milhão declarados. Depois dele vem João Almeida. Ele gastou R$ 1,35; Na sequência, Raoni Mendes (DEM): R$ 826 mil.

No Divulgacand, a informação está diferente. João Almeida aparece como o mais gastador com R$ 2.26 milhões. Em seguida aparece Ruy Carneiro: R$ 1,7 milhão. Cícero Lucena declarou gastos de R$ 1,67 milhão.

Veja os que menos arrecadaram e gastaram

Rafael Freire (UP) recebeu R$ 5.060, gastou quase todo o recurso, R$ 4.694,90.

Rama Dantas (PSTU) arrecadou R$ 3.170. Não há informações sobre as despesas.

Camilo Duarte (PCO) tem R$ 1.000 reais para a campanha. Os gastos não foram informados.

Ítalo Guedes (PSOL): sem informações,

De acordo com a Justiça Eleitoral, “a prestação de contas é um dever de todos os candidatos e dos diretórios partidários em conjunto com seus respectivos comitês financeiros, se constituídos. Essa é uma medida que garante a transparência e a legitimidade da atuação partidária no processo eleitoral.” A não prestação de contas ou prestação que não bata com a real movimentação de recursos é infração grave.