O comportamento político de Ciro Gomes (PDT) nos últimos dias de campanha tem revelado que ele deixou-se tragar pela vaidade, rancor e desespero de quem perdeu o rumo e o promo.

Os ataques sistemáticos contra Lula (PT) na reta final da campanha fez com que, pela primeira vez nas suas quatro disputas presidencias, Ciro Gomes perdesse espaço no seu berço político, Ceará.

Por sua intransigência, o PT e o PDT romperam a aliança histórica que o mantinha na liderança daquele estado por décadas. Além disso, seus irmãos Cid Gomes e Ivo Ferreira Gomes também estam afastados de Ciro Gomes. É o começo do fim.

A estratégia cirista na reta final da campanha tem sido inócua. Sua tentativa de aproximar-se da direita não está rendendo votos. A centro-direita e a extre-direita já tem um candidato: Jair Bolsonaro (PL). Com seus acenos a esses campos políticos, Ciro Gomes só tem se afastado dos eleitores. As pesquisas têm revelado isso.

Faltando poucos dias para o primeiro turno, Ciro Gomes tem ajudado o bolsonarismo a manter-se no páreo. Ao encerrar-se a votação no próximo domingo, apenas uma coisa é certa: Ciro Gomes sairá muito menor do processo do que quando começou.