Biden perdeu feio
O boxe é um esporte muito popular entre os norte-americanos. Eles deliram em cada luta, principalmente naquelas em que um peso-pesado elimina seu adversário por nocaute. Os campeões viram verdadeiros heróis. Dão autógrafos nas ruas, ficam milionários. Basta ver a trajetória de Mohammad Ali, Mike Tyson e George Foreman.
O debate na TV é como uma luta de boxe: pode ser vencida por nocaute ou por pontos. Quem assistiu ao debate entre Donald Trump e Joe Biden viu que o presidente democrata foi massacrado pelo candidato republicano em cada round. Sem piedade.
De um lado, estava um Joe Biden vacilante, titubeante, lento no raciocínio e movimentos. Do outro um Donald Trump impávido, agressivo e ligeiro. Enquanto Trump vociferava suas mentiras, no seu estilo cowboy arrogante, um Biden boquiaberto parecia estar prestes a desmaiar. Foi um desastre.
Os temas mais relevantes tratados entre os dois foram imigração, economia e política externa. Trump, que tem anos de experiência de televisão, disparava seus golpes, insuflando o medo entre os eleitores de baixa renda.
Reiteradamente, o republicano afirmou que Biden era o responsável pela onda de mortes e desemprego que assolava o país, pois havia liberado as fronteiras para “centenas de milhares de imigrantes criminosos”, sendo muito deles oriundos de sanatórios e presídios.
Biden transparecia estar estarrecido com as agressões. Não conseguiu sair das cordas. Não respondeu como seu eleitorado queria, com rapidez e vigor. Parecia acuado, assustado. Sua expressão era de um iminente choro. Soou o gongo final. Trump venceu a disputa com muitos pontos de vantagem.
Diante do péssimo desempenho de Joe Biden, a campanha democrata entrou em colapso. Caso não mude de estratégia e haja uma guinada na preparação física, técnica e psicológica do democrata, no próximo embate entre os dois, Donald Trump ganhará por nocaute.
O mais recomendado é que o Partido Democrata mude de candidato. Do contrário, Donald Trump será o próximo presidente dos Estados Unidos da América.