Jesus: “um incômodo político”
A semana da Páscoa nos convida à reflexão, não só moral e social, mas também política. Sim! Jesus foi um revolucionário e acabou crucificado porque foi considerado ‘um incômodo político’.
O historiador André Leonardo Chevitarese, professor do Programa de Pós-Graduação em História Comparada do Instituto de História da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), afirma que a ameaça ao poder constituído representada por Cristo precisava ser contida:
“Uma figura como Jesus era um barril de pólvora em uma região dominada pelos romanos. A revolta estava para acontecer. E antes disso, as autoridades romanas, em conluio com alguns setores da elite judaica, alinhados com os romanos, identificavam essas lideranças populares e as retiravam do convívio, colocando-as à morte.”
Qualquer semelhança com os dias atuais não é coincidência. A história se repete como num eterno show de horrores. As elites econômica e política permanecem unidas para manter seus privilégios. Quem se opõe a isso, é tido como inimigo e crucificado, se não mais à morte, à prisão arbitrária.
Análise completa de Chevitarese aqui.