Estica e puxa da política: um bate, o outro alisa
Tempo cobranças
O presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba, Adriano Galdino (Republicanos) chamou atenção do deputado federal Aguinaldo Ribeiro (PP), que estaria agindo na base do “faça o que digo, mas não faça o que faço”. Disse Galdino:
“O PP tem um discurso de cobrança com relação à base do governo, mas não faz o seu ´dever de casa´ com relação à unidade. É do conhecimento de todos que um dia Cícero (o prefeito) dá uma declaração, no outro dia ou no mesmo dia Aguinaldo (Ribeiro) dá uma declaração parecida e, logo de repente, não mais do que de repente, a senadora Daniella (Ribeiro) dá outra declaração contradizendo ou até desmentindo as declarações dadas por Cícero e Aguinaldo”.
Ambiente contaminado
A divisão interna não se resumiria aos irmãos. “Correligionários do PP”, segundo Galdino, teriam afirmado que não vão seguir Aguinaldo se ele insistir em uma aliança com João Azevêdo.
Um conselho de graça
“Então, primeiro o PP tem que fazer o seu dever de casa. Primeiro o PP tem que dizer se tem candidato a senador ou não; primeiro o PP tem que colocar este candidato na rua e depois buscar a unidade interna e familiar, para depois começar a dialogar com o governo e com os partidos da base”, orientou Galdino.
E João?
O governador reafirma seu interesse em compor com o PP. Diz que há avanços mas não revela quais. Em sua chapa, o Republicanos, aliado de primeira hora, apoia a candidatura de Efraim Filho ao Senado. Esse seria o principal entrave na aliança com o PP.
Bate e assopra
Para não perder o bonde das críticas, João saiu com essa: “às vezes, a posição de uma pessoa individualmente distorce tudo o que está sendo construído”. Mas em seguida, alisou: “não falo especificamente da senadora (Daniella Ribeiro), mas de pessoas que gostam da mídia”.
Temperança?
Certo de que a língua que edifica também mata, João fez um alerta”: “tmos que ter cuidado com o que é dito, para ´amanhã´ não ter que desdizer”.