Associação de Profissionais de Eventos programa novo protesto na capital
Profissionais e promotores de eventos programam novo protesto no dia 28 de outubro, quarta-feira. A decisão aconteceu durante assembleia da categoria na tarde de hoje. O objetivo da mobilização é pedir que seja liberada a realização de eventos de grande porte em João Pessoa. Segundo a categoria, pelo menos 15 mil trabalhadores do setor estão parados e as perdas somam cerca de R$ 100 milhões, nestes seis meses de pandemia.
Segundo Isaac Batista, Secretário da Associação, o primeiro protesto alcançou seu objetivo e chamou a atenção do poder público e da sociedade para o setor, de forma pacífica e ordeira, “Conseguimos mobilizar no total mais de 100 veículos entre ônibus e caminhões de empresas, além de mine trios, carros de passeio e motos. É muito importante o fato de estarmos unidos e organizados especialmente nesse momento difícil. Estamos há quase 8 meses sem trabalhar. Hoje o setor é notadamente o mais impactado da economia e o único, ainda, sem um planejamento de volta as atividades em João Pessoa e também em outros municípios do nosso estado”, pontuou Isaac.
Para o Fábio Henrique, presidente da Associação de Profissionais de Grandes Eventos (Apage), a classe está atenta as últimas informações sobre à COVID-19 na Paraíba e na capital, e comemora o fato de que os dados novamente mostrarem a volta do quadro de estabilidade, “Queremos voltar a trabalhar, mas com responsabilidade e a volta da estabilidade da COVID-19 na Paraíba e na Capital é imprescindível para a segurança de todos. Precisamos retornar de forma planejada e gradual como todos os setores da economia. O que mais lamentamos é essa falta de diálogo e de equidade do poder público para com o setor de eventos. A todo o momento, principalmente pelas redes sociais, acompanhamos cenas de aglomerações e não há fiscalização, e a nós, profissionais de eventos, nem se quer é dada a oportunidade disso, de ao menos sermos fiscalizados.
O tratamento dado ao setor pelos políticos é desigual e desumano. Nossa total solidariedade as 3 mil famílias que perderam parentes e amigos na Paraíba, como também as 15 mil pessoas que estão sem trabalhar desde março e sem – no momento – nenhum horizonte”, afirmou o presidente.