Política com pimenta

Pegou mal…

A nomeação do músico Cicinho Lima para a Secretaria Executiva de Cultura do Estado movimentou a classe artística neta quinta-feira (2) e não foi de forma positiva.

Decepção e revolta traduzem boa parte das pessoas que movimentam a cultura paraibana. Isso porque Cicinho é da extrema-direita, trabalhou para o ex-presidente Jair Bolsonaro, fez campanha pra ele e é suplente de deputado estadual pelo PL.

Nas redes sociais e em grupos de mensagens por aplicativo são várias as reações:

“Gente, a classe artística não pode aceitar.”

“Esse vínculo não nos representa.”

“A cultura não merece esse fascista.”

“Um artista ser bolsonarista é inaceitável pra mim. E, colocar um sujeito assim pra nos representar, é indignante. Mto triste essa luta sem fim”

A nomeação de Cicinho Lima certamente entra na cota das alianças feitas por João Azevêdo durante a campanha à reeleição. É resultado da frente ampla que reuniu partidos de diferentes campos ideológicos. Pode ser do jogo, mas não deixa de ser incoerente, e tampouco responde aos anseios de uma categoria que sofreu muito na gestão Bolsonaro e que apoiou João. Ou seja, pegou mal.

É provável que a insatisfação de agora vire resistência e um movimento pela queda do novo secretário executivo de Cultura. A pressão já começou. E aí, João, cai ou não cai? A conferir.